A Empirical está a todo o vapor com o lançamento e sucesso do livro Me, Myself and O, da autora Aubrey Alexis que, na verdade, é L.L Moore, o George R. Martin genérico da série. A editora, os leitores e especialmente as mulheres estão indo a loucura com a repercussão da obra, mas que poderia ter perdido tudo se o verdadeiro autor tivesse revelado a sua identidade ao mundo. Com um bom plot construído ao longo de dois episódios, seria triste ver essa história indo por água abaixo com a atitude inesperada do autor. Durante a leitura do livro, L.L Moore ficou tão eufórico que não se aguentou e saiu gritando aos quatro cantos do evento que ele era Aubrey. Com um belo jogo de cintura e um raciocínio rápido, Kelsey engatou nessa loucura e também começou a gritar que ela era Aubrey, levando todos os convidados a fazer a mesma coisa, gerando assim, uma espécie de marketing inteligente. Não posso deixar de falar de Liza que, assim que a Gwyneth Paltrow deu para trás devido a um probleminha de saúde (engraçada por sinal), ficou no lugar da atriz e iniciou a leitura sensual, despertando certos sentimentos e sensações em Charles, não é mesmo?
Por falar em Charles e Liza, o episódio centrou especialmente no relacionamento deles e em seus parceiros. Radha está cada vez mais desconfiada do envolvimento de Liza com seu namorado, já que toda vez que ela encontra os dois juntos que, automaticamente, ficam desconfortáveis na frente dela. Meu grande receio é que Radha inicie uma investigação e descubra o segredo de Liza, assim como Thad fez no passado. Se isso acontecer, pode ter certeza que Liza estará em maus lençóis e não restará outra opção a não ser falar a verdade.
Além disso, outra coisa que me intrigou muito foi o fato de Josh dar a Liza uma espécie de “passe livre”, com o intuito de que ela tenha a oportunidade de explorar novas oportunidades sexualmente. Ou seja, ele quer que Liza tenha uma quarta, quinta pessoa e, ao final dessa aventura, ela volta para ele. No primeiro momento, achei que Liza fosse ficar chateada, mas ela consegue remediar a situação e ainda guardar o cartão “passe livre”. Sem dúvida, essa foi a porta de entrada que a série precisava para começar a engatar um possível e futuro relacionamento de Liza e Charles. Alguém duvida que ela usará esse passe livre com o seu chefe?
Em outro plot acompanhamos o fim de mais um relacionamento de Maggie. Pra falar a verdade, eu já duvidada que a artista fosse levar a diante a relação com Malkie por muito tempo, já que ambas tem costumes e ideias divergentes. Por mais que Malkie tenha a mente super aberta, ainda seria difícil para Maggie ter que lidar com toda a cultura e rotina judaica. A prova de fogo aconteceu durante um jantar que ela ofereceu em sua casa para as amigas da namorada. Olha, não foi fácil e no lugar de Maggie também não aguentaria preparar jantares sofisticados e regrados, além de participar de festas e cultos toda a semana. Isso sem falar na falta de privacidade no momento em que Maggie foi ao banheiro para “dar um tempo” e as amigas de Malkie invadiram o cômodo como se tivessem em um lugar público. Completamente sem noção. O mais legal é que o término foi natural e tranquilo. Maggie abriu o jogo e Malkie aceitou tudo tranquilamente. Quem dera se todo fim de namoro fosse assim, né?
Ladies Who Lust foi um episódio divertido que centrou nos casais da série, dando abertura para o que pode acontecer com o futuro de Liza, Josh e Charles. E aí, será que vai rolar alguma coisa entre Liza e Charles ainda nesta temporada? Vamos aguardar! Até a próxima review!
PS: Kelsey tem os melhores encontros da vida! Quem diria que ela fosse receber uma declaração na revista New Yorker. Muito chique! Mas achei o escritor muitíssimo parecido com o Thad. Muito gato, mas muito parecido com o falecido. Tá na hora dela procurar pessoas que a afastem do fantasma do noivo.
Avaliação
Melhor cena: a leitura de Me, Myself and O
Melhor personagem: todos
Nota: 10