O segundo episódio da 7ª temporada de Pretty Little Liars não acrescentou em nada na história, mas com certeza, “The Talented Mr. Rollins” deu o que falar. Ficou óbvio que a internação de Alison era uma armadilha, assim que vimos Elliott Rollins e Mary Drake por trás de tudo. A grande questão é: qual é a verdadeira conexão de Rollins com Alison? Por que ele se casou com ela? Por que ele quer vingar a morte de Charlotte? É neste episódio que algumas peças começam a se encaixar.
Uma das cenas que mais me incomodou foi o tratamento abusivo que Alison está recebendo. Amordaçar a garota como se ela fosse um animal foi um absurdo. Até que ponto Elliott é capaz de ir? Até Mary Drake acredita que o médico está indo longe demais com essa situação. Antes tarde do que nunca, as garotas perceberam que algo de errado está acontecendo com Alison. A história de ela ser a assassina de Charlotte continua muito mal contada. Entendo que o histórico da garota não ajuda nenhum pouco, mas a prova que Emily encontrou (o casaco vermelho) é fraca e não prova absolutamente nada, pelo menos para mim.
Mesmo com essa desconfiança toda, elas discordam da internação de Alison e resolvem ir atrás do passado de Rollins. Com apenas algumas pistas (fatura do cartão, remédios, produtos para fazer látex e lentes de contato), Spencer descobre que foi ele quem deixou Alison perturbada na época em que ela começou a ver fantasmas. Além disso, Aria e Hanna vão até uma fazenda para saber se o local pertence à família de Rollins. A resposta: não. O mais estranho foi ver que a menina da fazenda tinha bonecas iguais e com os mesmos nomes das garotas, que foram dadas por Charlotte. A grande descoberta foi saber que Charlotte tinha algum envolvimento com Rollins, já que, uma vez, foram flagrados aos beijos pela menina. A cena fica ainda mais estranha quando Hanna vê um controlador de gado e relembra que foi torturada com esse mesmo objeto. Todas essas pistas indicam que Rollins tem uma inclinação por tortura.
Claro que Rollins percebeu o que Spencer, Aria, Hanna e Emily estavam fazendo e tratou de sumir com Alison. Mesmo “drogada”, a garota conseguiu enviar pistas às amigas dizendo o seu paradeiro. A cena da perseguição de carro é tensa e agoniante, pois o pior aconteceu: Alison escapa e Rollins é atropelado pelas garotas. Talvez essa seja a explicação para a primeira cena que vimos no primeiro episódio: as garotas enterrando alguém. Seria Rollins?
Em meio a esse caos, também acompanhamos os relacionamentos conturbados dos personagens. Nunca concordei em unir Spencer e Caleb. Além de forçado, não acho que os dois combinam. Ele precisa decidir logo de quem ele gosta: Hanna ou Spencer? Hanna também está me irritando um pouco com suas omissões. Está na hora dela começar a colocar pra fora tudo o que sente em relação à Caleb, Spencer e Jordan e ao sequestro. Já cansei desse mistério todo. Emily continua perdida em tudo: no trabalho, na faculdade e na vida amorosa. Tá na hora dos roteiristas colocarem a personagem no trilho novamente, pois isso mais atrapalha do que ajuda. Os únicos que ainda mantêm uma rotina mais equilibrada são Aria e Toby. A garota, pelo menos, admitiu seus sentimentos a Ezra, terminou seu atual relacionamento e continua trabalhando em seu livro. Já o policial, segue firme e forte no trabalho, ficou noivo e está construindo uma casa nova.
O terceiro episódio da temporada foi forte no sentindo de abordar o tratamento abusivo e a tortura. Os plots deram pequenos passos na história, o que pode ser considerado como positivo quando se trata de Pretty Little Liars. Ainda assim, acho que a série precisa dar respostas com mais rapidez a esse mistério que acompanhamos há seis anos.
E aí, o que acharam do episódio? Deixem nos comentários!
PS: Até quando as garotas vão aguentar tudo isso sem chamar a polícia? E os pais? Eles não vão aparecer para ajudar?
Avaliação
Melhor personagem: Rollins, Alison, Spencer, Aria e Hanna
Melhor cena: a perseguição de carro
Nota: 8,0