Se esse episódio fosse a season finale da 3ª temporada de Gotham eu me daria por satisfeita. Pelo visto a série resolveu dar uma ousada jogando tudo para o alto (de um jeito positivo) para ver qual seria a consequência. Sinceramente? Depois do que aconteceu, nem sei como eles vão encontrar uma resolução. Se é que vai ter.
Em Pretty Hate Machine, vemos a decisão que Lee Thopkins tomou. Se sentindo “culpada” pela morte do marido Mario Falcone e acusando Jim pelas atrocidades que aconteceu em sua vida, ela injeta o vírus de Alice Tatcher em seu corpo, uma forma de colocar pra fora todas as suas frustrações. Ou seja, ela tacou o foda-se em tudo e resolveu dar uma de porra louca. No começo achei a ideia ridícula, mas quer saber? Eu quero ver o circo pegar fogo em Gotham! A personagem voltou a ser interessante. Pelo menos vamos saber quais são as verdadeiras intenções em cada palavra e atitude da médica.
Aliás, ela já descontou a sua raiva em Jim da melhor maneira possível. Claro que ele seria o seu alvo e Lee não decepcionou. Com o objetivo de revelar o lado sombrio de Gordon, ela o enterra vivo e deixa duas opções: morrer ou injetar o vírus. Mas a sequência é ainda mais reveladora, pois tudo leva a crer que o detetive vai ser salvo a tempo e vai ser visto novamente como herói do episódio. No entanto, Gordon injeta o vírus, sai do caixão e parte para o local onde a bomba foi instalada para detonar a cidade. Em que época poderíamos imaginar que Jim Gordon faria isso? Ele fez isso para se salvar ou para atender ao pedido de Lee? Ainda não ficou claro sobre a identidade de Jim, se seu lado sombrio é tão ruim assim, afinal, ele tenta salvar Gotham, mas infelizmente é tarde demais.
Outro personagem que virou a casaca é Bruce Wayne. Após ter passado por uma lavagem cerebral, Bruce se livra do fardo do assassinato dos seus pais, elimina quase todos os membros da Corte das Corujas (aliás, Kathryn perdeu a cabeça literalmente no episódio passado) e agora, está prestes a ativar a bomba para, finalmente, o verdadeiro herói surgir das cinzas de Gotham. E não é que deu certo? Novamente, acreditei que nada aconteceria e a resolução seria jogada no final do episódio, mas tudo piora. Na tentativa de trazer o garoto de volta, Alfred enfrenta e mata o “treinador” de Bruce que, antes de morrer, faz o garoto explodir a bomba. Com tudo por água abaixo, Alfred é obrigado a prender o garoto e Jim Gordon não consegue desativar a bomba a tempo, fazendo o vírus se espalhar pelo céu da cidade. Depois de tudo isso, as perguntas que surgem são: eles vão encontrar uma resolução para isso? Vai haver um antídoto para o vírus? Jim Gordon e Lee vão continuar infectados? Bruce ficará preso até voltar ao normal?
Mas quando você acha já aconteceu de tudo, o circo explode com o retorno de Fish Mooney. Sim, nossa diva do mal retornou para a série triunfante! Em um embate entre Pinguim e Nygma, a vilã ressurge e consegue “resgatar” o antigo ajudante das garras do Charada e de Bárbara. Ainda não se sabe como ela apareceu, onde ela estava e o que ela vai fazer Pinguim, mas estou muito curiosa para ver o desenrolar dessa história.
De longe, Pretty Hate Machine é um dos melhores episódios da 3ª temporada de Gotham. Finalmente o circo pega fogo e não sabemos se haverá uma luz no fim do túnel. Os heróis mudam de lado, enquanto os vilões lutam para ver quem fica no comando. Enquanto isso, os telespectadores se deliciam com toda essa confusão. Espero que a season finale seja melhor ainda.
E aí, o que acharam do episódio? Deixem nos comentários!
PS: Já quero um encontro de Bárbara e Lee!
Avaliação
Melhor cena: Jim enterrado vivo; Jim infectado; a bomba explode
Melhor personagem: todos
Nota: 9,0
Fotos: IMDB