De volta com mais uma review de The Flash! Não esqueci a série e, muito menos deixei de assisti-la. Pelo contrário, estou acompanhando toda a história, inclusive reparei em certas mudanças que ocorreram, como o fato dessa temporada ganhar um tom mais leve e bem mais cômico, comparado com as temporadas anteriores. Estou me divertindo com essa pegada que The Flash está, pois a série estava precisando dar uma pausa no clima pesado, com um inimigo atrás do outro.
Mas para aqueles que não gostam desse novo ritmo, não se preocupem, pois a série já retornou com o tom dramático ao introduzir o novo arqui-inimigo de Barry Allen: Clifford DeVoe, mais conhecido como Pensador. DeVoe foi logo citado na temporada passada, quando Barry foi e voltou no tempo para derrotar Savitar. O vilão surgiu na época em que o acelerador de partículas explodiu em Central City. Sua transformação em Pensador foi proposital, uma vez que o personagem possui uma inteligência altíssima e, agora, quer usar esse poder para ser maior do que todos. Ao mesmo tempo em que o personagem é bastante irritante, ele é formidável e o primeiro vilão que realmente desafia o herói, que acha que consegue ficar um passo a frente dele.
Em Don’t Run, Barry acredita que tudo está bem e que seguirá de boa ao lado de Iris que, agora, é sua esposa. Mas DeVoe não deixa o herói nem respirar e já inicia um plano que, para mim, foi excelente. Depois de fazer o rapaz de gato e sapato e ainda aplicar um mandato de distância, DeVoe o captura para revelar quais são suas verdadeiras intenções. Por sofrer de esclerose múltipla, o vilão não consegue mais mover o seu corpo devido à energia extrema que sua inteligência suga do seu sistema nervoso. E mesmo com uma cadeira projetada para fortalecê-lo, tal ferramenta já não é mais suficiente. E agora, o que fazer?
Enquanto o Natal fica de lado, o grupo também precisa lidar com o sequestro de Caitlin, que foi capturada por Amunet, inimiga com quem Nevasca trabalhou por um tempo e, agora, tenta se safar dela. Amunet quer que a médica opere um rapaz que tem poderes telepáticos, sem que ele morra na mesa de cirurgia. Devido às condições precárias do local, Caitlin consegue retirar o objeto estranho de sua cabeça, mas também aproveita o momento para ambos fugirem de Amunet. Tal plot parece até um pouco fora de contexto, mas isso não acontece por acaso. Primeiro, o plot serve para mostrar que Caitlin ainda se encontra em conflito com o seu lado Nevasca, afinal, as pessoas gostam dela ou da sua versão congelante? Mas também esse plot revela ser parte do plano de DeVoe. Como assim?
Assim que Barry luta e “derrota” o inimigo e o grupo recupera Caitlin, todos finalmente comemoram o Natal na casa de Joe West. Quando Barry retorna para sua casa com a desculpa de que o alarme de segurança disparou, tal incidente não passa de uma grande armadilha para o herói. Assim que ele chega em casa, ele se depara com o corpo de DeVoe estirado no chão, com uma facada em seu peito. Consequentemente, a polícia aparece e, por achar que é a atitude mais certa a se fazer, Barry não corre (daí o título do episódio) e é preso acusado de assassinato.
A grande pergunta é: como DeVoe apareceu morto na casa de Barry? Assim que ele e Flash se confrontam e ele cai no rio, sua esposa Marlize o salva e o transporta para o corpo do rapaz que tem poderes telepáticos, o mesmo que Caitlin salvou. Marlize contratou Amunet para capturar o rapaz a fim de colocar a mente de seu marido em um corpo forte e saudável que, junto com a inteligência máxima, tornará DeVoe indestrutível. Não dá pra negar que o plano é peculiar e formidável, pois DeVoe conseguiu manipular todos e transformar os personagens em marionetes para dançar conforme a sua música. Agora, resta saber como Barry provará a sua inocência e comprovará que DeVoe está em outro corpo.
A 4ª temporada de The Flash retorna com episódios inéditos no dia 16 de janeiro de 2018.
E aí, o que acharam do episódio? Deixem nos comentários!
Nota: 8,0
Fotos: Recap Guide