Sem dúvida, Holly, Jolly veio para nos deixar ainda mais ansiosos. Em cada plot um suspense, um suspiro, uma tensão e um queixo caído. O início do episódio já esquenta os nervos no momento paralelo em que Nancy está no quarto com Steve (tendo sua primeira vez), enquanto sua melhor amiga, Barb, está sendo sugada pelo “monstro de Hawkins”, para uma dimensão que ainda desconhecemos. Afinal, que lugar é esse? Qual é a razão que leva esse ser surgir do nada e capturar pessoas aleatórias? Como será que Will e Barb estão sobrevivendo?
Stranger Things sabe mexer com nossas emoções e, assim como Nancy, também ficamos desesperados em saber sobre o paradeiro de Barb. A angústia é grande que Nancy até esquece o momento mágico que teve com seu namorado. Aliás, esse momento é destruído quando Steve é cuzão com Jonathan (desculpe o termo, mas esta é a melhor definição). Ao descobrir que o rapaz estava tirando fotos escondidas deles durante a festa, Steve, além de fazer bullying, destrói a câmera fotográfica do rapaz. Nancy não retruca e apenas pega algumas fotos rasgadas para saber o que contêm nelas. Não gostei da forma como Jonathan foi tratado, mas ele tinha mesmo que ter invadido a privacidade dos outros? Não foi legal.
Ainda sem saber sobre a amiga, Nancy volta à casa de Steve e vê que o carro de Barb ainda se encontra no mesmo local estacionado na noite anterior. Pra piorar, um vulto grande passa rapidamente assustando a garota. Pelo visto, o tal “monstro” não se importa em sair às ruas em plena luz do dia, não é mesmo?
Em outro plot, acompanhamos o desespero de Joyce que cresce a cada minuto. Depois de saber que pode se comunicar com Will através da eletricidade, ela não pensa duas vezes em encher a casa de luzes pisca-pisca. Eu não sei se é o desespero e o medo, mas Joyce está muito mais além que os demais personagens, pois está chegando cada vez mais perto da verdade. Ela sabe que o filho está nas mãos de algo sobrenatural e muito esperta ao escrever o alfabeto na parede para que o filho pudesse escrever através da luz. Essa cena foi formidável e quero saber qual será o próximo passo que Joyce irá dar, sem ser fugir do monstro.
Eis que o plot final traz o ápice do episódio, levando os personagens ao encontro de um corpo misterioso na pedreira da cidade. Mike, Dustin e Lucas seguem os instintos de Eleven que confirma que Will ainda está vivo. Enquanto isso, o xerife Hooper desconfia que o laboratório Hawkins esconde informações importantes e que está por trás do desaparecimento do garoto. Enquanto Joyce mantém contato com o filho através da luz, Hooper e os garotos seguem até a pedreira onde o tal corpo foi encontrado. No primeiro instante afirmam ser Will, mas como eles podem ter tanta certeza? Ninguém chegou perto para saber direito ou se quer fez um exame para comprovar. Achei a cena tensa, porém precipitada demais, assim como a reação de Mike, que acusou Eleven de ser uma mentirosa. Calma, garoto! Esqueceu que ela tem poderes sobrenaturais? Essa garota vai mais além do que podemos imaginar! E sinceramente? Não acredito que aquele corpo seja o de Will.
Depois deste episódio, a única coisa que posso dizer é que Stranger Things prende a sua atenção do começo ao fim e já quero assistir o próximo episódio.
E aí, o que acharam do episódio? Deixem nos comentários!
PS: Essa série aumenta meu amor pelos anos 80 com tantas referências de outros filmes.
PS 2: Winona Ryder está excelente a cada episódio. Cadê o prêmio de melhor atriz?
PS 3: Os garotos e Eleven se superam a cada cena. Amo todos.
PS 4: Me identifiquei com Dustin e também me preocuparia em levar comida ao invés de armas. Prioridades, né? rs
Avaliação
Melhor personagem: Joyce, Eleven, Mike e Hooper
Melhor cena: o sumiço de Barb; o aparecimento do corpo na pedreira
Nota: 10