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Home Cinema

Crítica: Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo

Camila Savioli Por Camila Savioli
17/06/2022
em Cinema, Destaque, Resenha
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foto do filme Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo
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Se tem uma coisa que a A24 sabe fazer são produções diferenciadas que desafiam o espectador a mergulhar em uma construção peculiar, mesmo que as entrelinhas de sua história sejam simples.

Desta vez, Tudo Em Todo O Lugar Ao Mesmo Tempo (Everything Everywhere At All Once) é o mais novo exemplo do estúdio ao entregar uma trama sólida e uma mensagem reflexiva e sentimental construída em um excelente multiverso ramificado moldado por gêneros cinematográficos e elementos técnicos que engrandecem uma aparente insanidade alegórica na tela, cuja conclusão amarra sua essência metafórica com coerência. O filme pode até assustar por conta de tudo que é jogado aos nossos olhos, mas tal vislumbre faz sentido, tornando este longa um possível favorito do ano para alguns.  

Com direção de Daniel Kwan e Daniel Scheinert – conhecidos como Daniels – Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo conta a história de Evelyn Wang, imigrante chinesa que mora nos Estados Unidos e dona de uma lavanderia na qual reside no andar de cima. No primeiro momento, vemos que a protagonista prepara uma festa com o objetivo duplo de comemorar o aniversário do local e a recepção de seu pai Gong Gong. Em meio a tudo isso, vemos uma Evelyn cansada, quase fatigada de uma rotina no automático, na qual ainda precisa se adaptar com o amadurecimento e as escolhas da filha adolescente Joy, o seu casamento em ruínas e, ainda, lidar com a Receita Federal no seu pé para manter os negócios da família funcionando.

Tudo-3

Um dia, ao ir na receita para cumprir o prazo de colocar a documentação em dia, Evelyn precisa lidar com uma grande reviravolta quando seu marido Waymond, repentinamente, tem o corpo invadido por outra personalidade sua vinda de outro universo, alertando e convencendo Evelyn de que ela é a chave para salvar o multiverso de um grande mal. Mesmo a contra gosto, Evelyn se vê diante de um caos paralelo entre seu mundo e os de suas versões, na qual ela precisa lutar enquanto tenta entender o ponto essencial para tudo estar acontecendo.

Crítica: Lightyear

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um filme radical que constrói um multiverso completamente insano que, a princípio, dá a entender que o espectador não está compreendendo absolutamente nada, porém, as explicações surgem à medida que a protagonista é levada ao núcleo do caos construído por excelentes elementos técnicos.

Para compreender esta história que, por sinal, é dividida em três partes – sendo a primeira parte a mais longa dentro das 2 horas e 19 minutos de duração – é fundamental entender o funcionamento deste multiverso, um dos pontos principais e o mais bem trabalhado no filme, o que torna tudo formidável de acompanhar.

Assim que Waymond é tomado por sua versão de outro universo, o personagem entrega as primeiras informações para entendermos que este multiverso metafórico é construído a partir das ramificações dos fracassos de Evelyn em seu mundo, ou seja, um sonho não realizado, uma frustração, um talento não desenvolvido, uma decisão contrária são transformados em outras vidas de Evelyn caso tal fato tivesse se concretizado em sua vida. E se Evelyn não tivesse ido embora da casa dos pais? E se Evelyn não tivesse casado com Waymond? E se ela cantasse bem? E se ela fosse uma excelente chef de cozinha? Todas estas perguntas são respondidas à medida que vemos uma nova versão de Evelyn em seu respectivo universo e como sua vida foi construída a partir de cada decisão diferente.

Tudo-6

Assim que o público toma conhecimento sobre as origens destas ramificações, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo injeta fórmulas e regras junto aos elementos para entender tal multiverso. Com o grande mal chegando, conhecido por ‘Jobu Tupaki’, de forma involuntária, Evelyn aprende a como conectar-se às suas versões, para assim, adquirir talentos e dons que lhe ajudem a enfrentar tal oponente. Aqui, uma ação completamente fora do comum é feita com o objetivo de acionar o dispositivo e, consequentemente, adquirir tal característica por um período curto.

Neste momento, o filme mergulha em uma insanidade que mistura elementos e gêneros que trazem um mix de sentimentos ao espectador sobre cada cena vista. Ora é possível adentrar-se em cenas dramáticas, alívios cômicos excelentes e exagerados com direito a referências a outros filmes, na ação frenética seja nas sequências com lutas marciais, em que um simples objeto (como uma pochete) se torna uma arma poderosa nas mãos certas, ou em uma ficção-científica que aborda o funcionamento do multiverso e a comunicação entre as versões da mesma pessoa.

Outro ponto que complementa a construção desta jornada metafórica é a edição em que as cenas ocorrem de forma abrupta em que, ora o espectador acompanha um diálogo dramático, ora se hipnotiza com um conflito entre personagens em uma situação mais arriscada. Tal técnica é bem aplicada, no entanto, os cortes bruscos e o desenvolvimento frenético podem causar confusão e uma estranheza ainda maior o que, talvez, seja um dos propósitos do filme a fim de desafiar o olhar, a atenção e a interpretação de cada um, juntamente com um figurino e uma maquiagem excêntricos com uma paleta de cor que mescla desde o tom neutro até o mais extravagante.

Personagens

Tudo-16

Com este multiverso em fase de compreensão, paralelamente o olhar do público também se volta ao desenvolvimento dos personagens que ganha grande peso na trama graças ao elenco bem escalado e suas performances magistrais.

A atriz Michelle Yeoh entrega uma Evelyn cansada de uma rotina exaustiva, dividida entre o trabalho, um casamento em desmoronamento e a tentativa de entender as escolhas da filha, um dos principais conflitos pessoais junto ao marasmo da vida da protagonista, uma inércia entediante que seria por conta de suas decisões, dos seus fracassos ou de suas desistências em não levar nada a diante?

Ao mergulhar no multiverso e lidar com o mal à vista, Yeoh entrega performances que junto com o filme, mesclam entre o drama, a ação e o excelente timing cômico em que os diálogos e certas atitudes são simplesmente fenomenais.

Tudo-30

Ke Huy Quan entrega humor e determinação em ambas personalidades de Waymond, seja na entonação da voz, postura e atitudes que não ficam nada a desejar.

Já Stephanie Hsu é uma das gratas surpresas de Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo, pois sua personagem se torna um dos elementos chaves neste multiverso, além de ser o maior gatilho para a mensagem sólida por trás da loucura vista até aqui. Joy é uma garota apaixonada, mas também frustrada por não ter suas escolhas e decisões compreendidas e aceitas por sua mãe, seja pelo conservadorismo, a cultura de suas raízes ou, simplesmente, o egoísmo em não querer aceitar o que faz a filha verdadeiramente feliz, colocando em uma espiral de frustração, mágoa e desistência cada vez maior.

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Quem também não fica a desejar é o ator James Hong que entrega um Gong Gong às surdinas no início, surpreendendo na metade do filme quando sua outra versão surge, colocando um passado camuflado sobre a mesa, uma relação conturbada e infeliz entre ele e Evelyn e como isso se respinga até hoje, tornando um ciclo vicioso e triste. A participação da atriz Jamie Lee Curtis é excelente e uma de suas versões junto com a Evelyn está no universo em que os dedos das mãos são no formato de salsicha. Imagina a situação? É hilária e deliciosamente estranha de ver.

Qual é a mensagem?

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Ao entregar um multiverso insano com um funcionamento peculiar que causa estranheza e diversão aos nossos olhos, o público finalmente se depara com a mensagem sólida por trás de todo o conjunto metafórico em que vemos os universos em luta pela sobrevivência em nome do bem de Evelyn contra o mal de Jobu Tupaki, a versão maligna de Joy, uma versão que absorve todos os ressentimentos da personagem com o objetivo de dar o fim na relação de mãe e filha ao criar a famosa ‘rosquinha’ em uma sala branca, em que “mais nada importa”. Ou seja, tal sala representa a desistência, mágoas, frustrações, relações conturbadas e, possivelmente, uma depressão que ganha uma forma a ser vista aqui.

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo finalmente expõe de suas entrelinhas alegóricas as relações conturbadas da família Wang, iniciando pelo casamento sobrecarregado de Evelyn e Waymond, em que as dúvidas com relação as decisões tomadas por ambos pairam por eles até hoje; a desistência de Gong Gong em não lutar pela própria filha no momento que ela vai embora, tornando a relação fria e distante, o que acaba dissipando e se repetindo na relação de Evelyn e Joy, que tenta manter as aparências e as raízes, limita a aceitação do outro, permitindo que o egoísmo afete e felicidade de ambas, culminando no encontro entre o bem e o mal do multiverso como vemos.  

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Uma das cenas mais icônicas do filme é ver as versões em pedra de Evelyn e Joy, em que o público se esbalda em risadas dos diálogos em meio ao silêncio sobre o nada, a inexistência, o vazio. Apesar de trazer excelente humor, a cena é melancólica na qual finalmente traz o tão aguardado entendimento entre mãe e filha, na qual respinga nos demais universos em que vemos as versões de Evelyn também tomar novas decisões, assim como a atual.

Considerações finais

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo apresenta uma trama sobre como lidamos com as relações humanas e aceitamos (ou não) suas escolhas e sentimentos. É uma história sobre decisões, talento, felicidade, amor e família, mas também aborda a desistência, o vazio, a mágoa e o fracasso, o conjunto que faz parte da jornada da humanidade.

Em volta das entrelinhas, a trama ganha um multiverso metafórico com uma linguagem própria e peculiar, construída a partir de elementos técnicos bem trabalhados como edição, gêneros cinematográficos, trilha sonora, maquiagem e figurino encorpados por um excelente elenco que entrega performances excêntricas, divertidas e melancólicas tornando-se a cereja do bolo deste filme.

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo é um filme que causa estranheza, confusão, diversão e reflexão tudo ao mesmo tempo. Pode parecer que nada fará sentido, mas o espectador se sente desafiado a encaixar estas peças que, no fim das contas, tudo ficará às claras. O longa é mais um acerto da A24 que merece ser visto pela maioria, a qualquer momento, quantas vezes for possível.

Ficha Técnica

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo

Direção: Daniel Kwan, Daniel Scheinert

Elenco: Michelle Yeoh, Stephanie Hsu, Ke Huy Quan, James Hong, Jamie Lee Curtis, Jenny Slate, Harry Shum Jr, Tallie Medel, Biff Wiff, Sunita Mani, Brian Le, Aaron Lazar, Andy Le, Narayana Cabral, Dan Brown e Anthony Molinari.

Duração: 2h19min

Nota: 4,0/5,0

Tags: A24criticadiamond filmseverything everywhere at all oncefilmesmichelle yeohmultiversostephanie hsutudo em todo o lugar ao mesmo tempo
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Camila Savioli

Jornalista, 30 anos, seriemaníaca assumida, cinéfila de coração e consumidora de livros nas horas vagas. Assisto filmes a qualquer hora, mas séries só na madrugada. É coisa minha mesmo.

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