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Home Cinema

Crítica: Maria Callas

Camila Savioli Por Camila Savioli
15/01/2025
em Cinema, Destaque, Resenha
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foto do filme Maria Callas
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Maria Callas é o terceiro filme que encerra a trilogia de importantes figuras femininas do diretor chileno Pablo Larraín. Novamente, é usada a mesma fórmula de desenvolver o filme a partir de um recorte específico da vida da personagem em questão, em que o espectador toma conhecimento sobre tal figura por meio de sua personalidade, o resgate de lembranças pessoais e profissionais, os últimos acontecimentos e decisões.

A narrativa de Maria Callas utiliza de memórias e certa confusão mental da protagonista para construir a história, sem se aprofundar tanto em pontos importantes de sua carreira. Em termos de fotografia e cenários, o filme entrega excelência; em termos de atuação, há certa satisfação, cuja emoção se encontra mais na reta final. É um filme que gera curiosidade, mas é o menos marcante da trilogia.

Com direção de Pablo Larraín, Maria Callas apresenta uma das mais famosas vozes que a ópera já teve. Em um recorte específico, o filme reimagina os últimos dias de vida de Maria na Paris dos anos 1970, enquanto lida com sua sanidade, resgata sua voz e mergulha em diversas lembranças tanto da carreira quanto da vida pessoal.

O ponto essencial a se discutir sobre Maria Callas é a escolha da construção narrativa. Ao optar em contar sobre a última semana de vida de tal figura icônica da ópera, a narrativa traz uma abordagem entre presente e passado, em que o espectador acompanha flashbacks da vida de Callas, enquanto assiste a uma confusão mental da protagonista no presente, separando o que é real ou não.

Crítica: Spencer

A primeira cena já revela a morte de Callas que, tanto no filme quanto na vida real, sofreu um ataque cardíaco e faleceu em 1977, aos 53 anos de idade. A partir daqui o longa retorna para uma semana antes, se posicionando sobre qual recorte iremos ver da vida da personagem título.

Maria-Callas-15 Crítica: Maria Callas

O longa não tenta fazer o público ficar adivinhando o que é real ou não, pois os detalhes já pontuam o que pode ser uma confusão mental ou não de Maria Callas. De imediato, ficamos cientes dos remédios ingeridos, sendo um deles chamado Mandrax. Os diálogos entre cantora, mordomo e governanta questionam e confirmam tais confusões, iniciando quando ela afirma que será entrevistada e o mordomo questiona de que isso possa ser verdade.

Logo em seguida, o entrevistador, interpretado por Kodi Smit-McPhee, aparece para entrevistá-la, com a rápida confirmação de que o personagem é fruto da imaginação de Callas, uma vez que ele se chama Mandrax (nome do remédio) e surge e desaparece de cena, reafirmando tal alucinação.

No entanto, o personagem é o fio condutor desta história, em que ele ajuda a protagonista a mergulhar em sua vida novamente, com o intuito de trazer informações para que o entrevistador consiga montar o filme que, por sinal, é o mesmo que estamos assistindo. Pode soar bastante confuso inicialmente, mas à medida que estas pequenas informações são jogadas na tela, o público fica ciente de ser uma metalinguagem, em que a entrevista emoldura toda a história que está sendo contada na tela ao espectador.

Entre o real e imaginário, Maria Callas entrega pouco a pouco sobre a vida e carreira da cantora em um ‘vai e vem’ entre passado e presente que, talvez, divida opiniões. O público se depara com lembranças magníficas do seu auge nos palcos e o sucesso ao redor do mundo, com apresentações que chamaram a atenção dos fãs e da imprensa.

Maria-Callas-12 Crítica: Maria Callas

Além disso, passeamos por sua vida pessoal com destaque para seu marido – que, em um dado momento, é possível questionar se ele era real ou fruto da imaginação de Callas, até que ele surge em cena – e seu affair com o magnata Aristotle Onassis (Haluk Bilginer), em que a cantora demonstrava verdadeiros sentimentos, apesar de não aceitar nenhum tipo de controle por parte dele.  

Crítica: Jackie

Enquanto os flashbacks tentam firmar a história no chão, a confusão mental da protagonista faz o filme “voar” como se fosse um balão, o que faz a história, algumas vezes, ficar um pouco perdida e, até mesmo, cansativa ao olhar do espectador, por se estender a mais do que o necessário.

É possível sentir a falta de mais informações sobre Maria Callas. O espectador deseja saber mais sobre a cantora, assistir a mais momentos da artista no palco, como ela era retratada pela imprensa e vista pelos fãs, além de sua vida pessoal, mas ao reimaginar uma protagonista com confusão mental, na qual a narrativa é desenhada, faz o desenvolvimento se esvair e perder a oportunidade de se aprofundar mais na figura escolhida.  

Talvez quem for assistir ao filme, não se sinta 100% satisfeito, aumentando a curiosidade sobre quem é Maria Callas. Ao final, você pode se questionar se, de fato, conseguiu conhecê-la satisfatoriamente, ou terá que pesquisar para sanar as dúvidas do que foi visto.

Maria-Callas-5 Crítica: Maria Callas

Com relação às técnicas de câmera, fotografia, figurinos e coloração, Maria Callas entrega impecabilidade do começo ao fim. Enquanto as cenas do presente são coloridas, alguns flashbacks são retratados em preto e branco. Os enquadramentos são perfeitos, colocando a protagonista como ponto central da ambientação que se encontra.

A câmera sempre acompanha Callas, a colocando no ângulo ideal de acordo com cada cenário ou cena, seja caminhando pelas ruas de Paris (ela é o ponto central em meio as pessoas que transitam); sentada em uma mesa de uma cafeteria; ou no palco, onde treina para recuperar a voz. Quem for fã de Wes Anderson, vai apreciar a estrutura deste filme.

Claro que toda esta estrutura ganha vida com a atuação de Angelina Jolie, que entrega facetas minimalistas, poderosas e retraídas. Em sua última semana, juntamente com sua confusão mental, Maria Callas apresenta um lado passivo agressivo, seja ávida por seus remédios, avessa a médicos e a verdade sobre o seu quadro de saúde, mas, mais ainda, sobre a voz que não voltará a ser como antes.

Vemos uma Callas mergulhada em uma solidão crescente que, mesmo não gostando de ouvir a própria voz, coloca gravações e discos que a remete a quem ela foi, mas que não volta mais. É uma saudade agridoce com lembranças melancólicas a partir de seu olhar.

Angelina Jolie até entrega uma atuação satisfatória, mas ainda muito emoldurada, como se estivesse sempre posando para uma fotografia ou pintura. Gostaria de ter visto algo mais real, palpável e pé no chão. No entanto, isso tem mais a ver com a escolha de narrativa e direção do que a atuação da atriz.

Crítica: Babygirl

Uma curiosidade é que a atriz passou por uma preparação intensa de voz por sete meses, incluindo aulas de ópera para dar vida à soprano greco-americana Maria Callas, enfrentando suas próprias inseguranças de cantar. O diretor revelou que a voz da verdadeira Callas é ouvida em 95% do filme, sendo extraído de gravações originais. Mas quando a ouvimos no final de sua vida, é a voz da Jolie que protagoniza.

Maria-Callas-14 Crítica: Maria Callas

Os personagens coadjuvantes também chamam a atenção e conquistam o público, como o mordomo Ferruccio (Pierfrancesco Favino) e a governanta Bruna (Alba Rohwacher) que, mais do que funcionários, foram os companheiros fiéis de Maria Callas até o último minuto, ajudando a revelar um lado amistoso, harmonioso e real de Callas, sem ser a cantora dos palcos. Ela pede a opinião sobre sua voz, se importa mais com a saúde do mordomo do que a própria. Entre ‘morde e assopra’, o público se importa e emociona mais com a dinâmica deste trio, especialmente na reta final.

Considerações finais

Maria-Callas-11 Crítica: Maria Callas

Em sua última conversa com Mandrax, entrevistador e entrevistada avisam que o final do filme está chegando, onde vemos Maria Callas soltar a voz pela última vez, vindo a falecer logo em seguida, fechando este ciclo, tal recorte da vida da cantora que o público acompanha.

Maria Callas encerra a trilogia de figuras femininas de Pablo Larraín com uma história que gera curiosidade e entrega uma narrativa reimaginada e ousada, mas que não se aprofunda tanto quanto se gostaria, fazendo o espectador se questionar se, de fato, conseguiu conhecer e consegue explicar quem é Maria Callas. A atuação de Jolie é satisfatória e chama a atenção para as premiações, mas não ao ponto de ganhar.

Maria Callas é um filme bem feito, mas que poderia ter mergulhado ainda mais na história para saber quem é esta figura destaque da ópera.

Ficha Técnica

Maria Callas

Direção: Pablo Larrain

Elenco: Angelina Jolie, Kodi Smit-McPhee, Alba Rohrwacher, Pierfrancesco Favino, Valeria Golino, Haluk Bilginer, Stephen Ashfield, Caspar Phillipson, Lydia Koniordou, Vicent Macaigne, Aggelina Papadopoulou, Paul Spera, Alessandro Bressanello e Lyès Salem.

Duração: 2h4min

Nota: 3,0/5,0

Tags: angelina joliecriticadiamond filmsdramafilmesmaria callasmaria callas cantora de óperapablo larrain
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Jornalista, influenciadora, seriemaníaca assumida, cinéfila de coração e consumidora de livros nas horas vagas. Assisto filmes e séries a qualquer hora!

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