A California Filmes anunciou que o filme Ursinho Pooh: Sangue e Mel, que traz a história do famoso urso da literatura infantil na versão terror, estreia dia 10 de agosto nos cinemas.
Criado por A. A. Milne, o personagem entrou em domínio público no ano passado e essa é a primeira adaptação que leva o público aos cantos mais sombrios da mente do urso que, revoltado após ser abandonado por seu amigo Christopher, que foi para a faculdade, se une ao porquinho Piglet para matar qualquer pessoa que se aproxime do Bosque dos Cem Acres.
No elenco estão Nikolai Leon, Maria Taylor, Craig David Dowsett, Chris Cordell, Natasha Rose Mills, Amber Doig-Thorne, Danielle Ronald, Natasha Tosini, Paula Coiz, May Kelly e Danielle Scott.
Com direção de Rhys Frake-Waterfield, o especialista em filmes de terror começou a ser mais conhecido pelo seu trabalho em Ursinho Pooh: Sangue e Mel. Ele conta, em entrevista, que a ideia aqui era fazer um filme que contrastasse com a concepção mais comum, como todos imaginam Pooh e seus amigos, como animais divertidos e fofinhos.
“Quando perguntávamos às pessoas se queriam ver um filme de terror com o Pooh, nove entre dez diziam que sim, e daí imaginamos que havia um público para esse tema. Depois encontrei uma máscara de um urso, na internet, e ela era assustadora, e assim fizemos a roupa do personagem em torno dela”, explica.
O principal tema do filme é o abandono. Quando Pooh e seus amigos são deixados por Christopher, sem ter ninguém para cuidar deles, acabam enlouquecendo e devorando o burrinho Ló, e, depois, com sede de sangue, atacam qualquer um que se aproxime.
Depois que as primeiras imagens do filme começaram a circular na internet, o filme viralizou e se tornou o terror mais esperado do ano, especialmente por trazer essa reviravolta macabra à ideia do personagem querido por muita gente desde a infância.
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“Ao viralizar e todos ficaram sabendo, meu e-mail se dividiu entre dois tipos de pessoas. Metade adorou e me disse que era a melhor coisa do mundo. Eles estavam obcecados com isso, e alguns estavam fazendo cosplay dos personagens. A outra metade odiava e se sentia como ‘eu sou o diabo’, ‘eu sou o puro mal’ e estou destruindo muitas memórias da infância”, diverte-se relembrando.