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Crítica: O Que Ficou Para Trás

Camila Savioli by Camila Savioli
30/10/2020
in Cinema, Destaque, Resenha
0
foto do filme o que ficou para tras

O Que Ficou Para Trás (His House) é a mais nova produção da Netflix que entrega uma trama que ganha três vertentes no gênero horror para nos contar uma história sobre fuga, medo, recomeço, culpa e redenção. É um filme que além de forte em sua proposta, entrega boas atuações e um roteiro que mescla realidade e insanidade em que o desfecho é bem explicado.

Dirigido por Remi Weekes, O Que Ficou Para Trás acompanha o casal sudanês Bol (Sope Dirisu) e Rial (Wunmi Mosaku) que fogem da guerra do Sudão e se tornam refugiados em uma Europa cuja política para o refúgio é forte e intolerante. Na fuga, a filha Nyagak morre na travessia do mar e, ao chegar em terra, eles passam meses em uma casa de detenção até conseguir permissão para entrar em algum país europeu.

Assim, Bol e Rial conseguem ir para Londres e passam a morar em uma casa escolhida pelas autoridades, tendo que seguir todas as regras impostas a fim de que eles não sejam deportados. O que era para ser um recomeço, se torna um purgatório sombrio em que Rial e Bol percebem que a casa é assombrada e passam a ver fantasmas e coisas sobrenaturais com o objetivo de tirá-los dali.

******CONTÊM SPOILERS******

foto do filme o que ficou para tras

O Que Ficou Para Trás chama a atenção por tratar de assuntos importantes, reais e atuais mergulhados em uma atmosfera de horror que se divide em três tipos. O filme entrega um terror estrutural, em que temos uma sociedade europeia preconceituosa com os refugiados e a cor da pele. Rial e Bol recebem pouca ajuda das autoridades, com direitos rasos, tendo que se alinhar as regras rígidas impostas: não pode trabalhar, não pode mudar de casa, não pode fazer festa, nem levar amigos em casa, entre outros pontos, que se tornam até ridículos. Além disso, há uma cena que destaca o menosprezo dos vizinhos com o casal, justamente por eles serem africanos, o que aumenta a dificuldade em ter ajuda e apoio do próximo.

Crítica: Tenet

Junto ao horror do preconceito, o filme também mergulha no terror psicológico, que é o ponto forte da trama. Quando o casal passa a ver fantasmas pela casa, o público acredita que será mais uma história de casa mal assombrada, porém a trama vai muito mais além, retratando o subconsciente dos protagonistas diante de tudo o que eles passaram até chegar na Europa.

O Que Ficou Para Trás trata o medo, a consciência e a culpa dos personagens no formato de assombração, além de trazer à trama a cultura africana com lendas e mitos assustadores, como é o caso do ‘Conto do Bruxo’ que assombra aqueles que são considerados ladrões. Quando Rial conta essa história, o público começa a compreender que há segredos que ainda serão revelados, servindo de pista para compreendermos melhor o que passa na casa e na mente do casal.

foto do filme o que ficou para tras

A partir daqui o roteiro entrega aos poucos o que, de fato, aconteceu com eles no Sudão e no momento em que eles atravessaram o mar para chegar na Europa. Enquanto Bol tenta apagar tudo da sua mente para começar uma vida melhor, Rial tem dificuldade em esquecer, fazendo com que as lembranças venham pouco a pouco, assim como a verdade ao espectador.

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Assim, o público compreende que Rial e Bol só conseguiram sair do Sudão acompanhados de uma criança que, na verdade, foi roubada de outra família. Nyagak (Malaika Wakoli-Abigaba) não é a filha verdadeira deles e, sim, uma garota roubada no instante em que eles tentavam ir embora. Mas, durante a travessia no mar, a garota morre afogada, assim como muitos outros refugiados, fazendo Bol e Rial mergulharem em um sentimento de culpa profundo por não terem feito mais para proteger a menina.

foto do filme o que ficou para tras

Tal sentimento de remorso com o passado é retratado no terror tradicional, com direito à jump scares pontuais e funcionais, além da boa caracterização dos fantasmas que rodeiam a casa, mas que, na verdade, representam todas as pessoas que morreram na travessia do mar, incluindo a Nyagak. É neste instante que o público passa a compreender o medo dos protagonistas em seguir em frente, ao mesmo tempo que eles foram um dos poucos sobreviventes que tiveram a chance de recomeçar e serem felizes.

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Ao mesclar essas vertentes do horror, as cenas ganham cortes fluídos que se mesclam entre realidade e possível loucura dos personagens, o que pode até confundir um pouco, mas logo o espectador compreende o que está acontecendo na trama. Na minha opinião, achei tal técnica das cenas um ponto positivo, assim como a pouca iluminação e as cores frias e escuras usadas no filme.

Considerações finais

O Que Ficou Para Trás utiliza do horror psicológico e estrutural para retratar sobre uma sociedade preconceituosa com os refugiados, além de trazer uma história que revela sobre o medo, remorso e a culpa diante do horror real vivido, com a chance de recomeçar a vida com a consciência tranquila. É uma história que impacta nossa mente, ao mesmo tempo que tenta emocionar com um bom desfecho. Vale a pena conhecer esse filme.

Ficha Técnica

O Que Ficou Para Trás

Direção: Remi Weekes

Elenco: Sope Dirisu, Wunmi Mosaku, Malaika Wakoli-Abigaba, Matt Smith, Javier Botet e Vivien Bridson.

Duração: 1h33min

Nota: 7,8

Tags: criticafilmeshis housenetflixnetflix brasilo que ficou para trassuspenseterror
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Jornalista, influenciadora, seriemaníaca assumida, cinéfila de coração e consumidora de livros nas horas vagas. Assisto filmes e séries a qualquer hora!

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