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Home Cinema

Crítica: Coringa

Camila Savioli Por Camila Savioli
30/09/2019
em Cinema, Destaque, Resenha
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foto do filme coringa
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Coringa (Joker), sem dúvidas, é um dos melhores vilões da DC e de todos os quadrinhos, um personagem de múltiplas camadas que, desta vez, ganha seu filme solo protagonizado pelo excelente Joaquin Phoenix, que encarna um homem com o psicológico quebrado, frágil fisicamente, transformando-se, aos poucos, em um ser invisível, mas que marca a memória de muitos quando o seu caráter é moldado pela maldade, tornando-se um monstro criado pela própria sociedade. Coringa é um filme forte, intenso, cru, difícil de digerir no primeiro momento. É um longa que faz um estudo complexo de um personagem que divide opiniões e sentimentos do espectador enquanto o conhece. É violento, imprevisível e chocante, por isso, é uma produção marcante em vários aspectos e eu vou explicar o porquê.  

Dirigido por Todd Phillips, com roteiro assinado por ele e Scott Silver, Coringa utiliza um dos melhores antagonistas dos quadrinhos da DC para contar uma história original em cima de referências de uma trama que muitos fãs já conhecem. De antemão, é importante entender que é necessário se afastar um pouco das histórias das graphic novels que se conhecem para mergulhar nesta nova trama sem fazer inúmeras comparações.

Coringa-11

Coringa se passa nos anos 1980, em uma Gotham City decadente, sombria e suja, destacando o grande problema do acúmulo de lixo e o crescente surgimento de ratos em uma cidade dominada por ricos soberanos, enquanto boa parcela da sociedade é pobre e trabalhadora que precisa sobreviver em meio a esse caos. Tal paisagem faz remeter a uma Nova York entre o final dos anos 1970 e começo de 1980, uma cidade considerada, na época, uma das mais perigosas do país.

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É neste universo que o público conhece Arthur Fleck, um homem que luta para se integrar à sociedade despedaçada de Gotham. De dia, ele trabalha como palhaço, segurando cartazes de propaganda de lojas ou animando crianças em hospitais. Mas seu sonho é se tornar comediante de stand-up para alcançar o seu maior objetivo, nutrido desde criança: fazer os outros rir. Ao mesmo tempo que é o seu grande sonho, também é um problema em sua vida. Arthur não se sente feliz, mas obriga a colocar um sorriso no rosto para atrair a felicidade para os outros.

Coringa-1

A razão de Arthur tentar se encaixar na sociedade é por ser um homem muito frágil fisicamente – corpo extremamente magro, desnutrido – e mentalmente, já que ele é diagnosticado por problemas mentais e por um distúrbio que o faz rir descontroladamente em momentos sob pressão. O primeiro ponto positivo da performance de Joaquin Phoenix é a construção da risada, marca registrada do personagem. É uma risada engasgada, incômoda e irritante, no bom sentido da palavra, pois ao mesmo tempo que desconforta os ouvidos, assusta e perturba o espectador.

Sociedade vs Monstro

Coringa-2

O filme faz questão de mostrar que Arthur é um ser humano desprezado pela sociedade, justamente por se ver obrigado a renegar o seu problema mental em prol do bem-estar alheio, enquanto luta para crescer, ganhar o seu espaço e dar uma vida melhor para sua mãe idosa e doente e, é claro, para si mesmo. Mas quando junta fragilidade, desprezo, injustiça, problemas de saúde e autoestima destruída, às vezes, a própria sociedade cria um monstro que se volta contra o seu criador, tornando-se uma espécie de justiceiro do mal aos olhos dos privilegiados, e rei da justiça aos olhos de quem também se encontra neste patamar de inferioridade.

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Coringa é um filme que faz um estudo complexo e intenso desse personagem cujo psicológico é bastante danificado que, por consequência, molda o seu caráter para a maldade com o objetivo de criar o caos em busca de dignidade para todos. Em alguns momentos é compreensível se sensibilizar com o sofrimento de Arthur, mas à medida que ele se enviesa para o lado errado, o receio torna-se constante no olhar do público.

Coringa-8

O roteiro também se destaca por ser imprevisível. Coringa é um filme que choca pela sua imprevisibilidade, uma vez que a história é original e não cria expectativas sobre o que esperar neste desenvolvimento. O longa é intenso e impactante por mostrar uma crueldade imensa contra o protagonista e como ele se rebela a isso, voltando-se para uma agressividade e violência gráfica que deixa o público estático na cadeira. Há três cenas fortes que choca justamente por não se esperar algo assim. Por isso, é importante ter a compreensão de que não se trata de um filme sobre um herói, muito menos anti-herói (como Venom, Deadpool). Trata-se de uma história sobre um homem em que as circunstâncias o torna um puro vilão.

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O espectador se depara com uma complexa e formidável interpretação de Joaquin Phoenix, que se entrega inteiramente a um papel difícil em um filme que ele prende a atenção de todos desde sua primeira e ótima cena em que ele está pintando o seu rosto até a última, em que vemos o nascimento do tão temido Coringa.

Referências atrapalham a história?

Como disse, Coringa entrega uma história original do vilão, afastando-se das tramas já conhecidas das HQs, no entanto, o filme utiliza referências e easter eggs do universo da DC, apresentando personagens como Thomas Wayne, Martha Wayne, o pequeno Bruce Wayne (Dante Pereira-Olson) e o mordomo Alfred Pennyworth (Douglas Hodge). O mais interessante é que se ganha uma nova versão da famosa trama da família Wayne pelo ponto de vista do protagonista vilão, que faz o público enxergar erros e falhas graves que ajudam a moldar o palhaço do crime.

Reviravoltas boas e impactantes

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Outro ponto que marca o filme são as reviravoltas que intensificam ainda mais a imprevisibilidade desta história. O espectador se depara com um passado conturbado do personagem, seu relacionamento frágil com a mãe que, muitas vezes, ganha oscilações reveladoras, a relação dúbia com a vizinha e mãe solteira Sophie (Zazie Beetz) e fatos que tornam-se bastante sugestivos, uma vez que a surpresa está no que é real e não é (lembrem-se, Arthur tem um problema mental), e em pontos da trama que ficam dúbios por apresentar várias razões que deixa o público dividido sobre o que pode ser verdade ou mentira. É aqui que o roteiro revela tamanha genialidade de contar uma história que sabe prender a atenção de todos.

Elenco coadjuvante

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O filme é inteiramente de Joaquin Phoenix, mas o elenco coadjuvante não fica a desejar. Robert De Niro é Murray Franklin, apresentador de um dos maiores talk-shows da cidade que, inclusive, Arthur Fleck é grande fã. Murray é sarcástico e debochado, crítica os problemas da sociedade, ao mesmo tempo que se mantém afastado dessa problemática dado ao nível de privilégio. Sua performance é ótima e há uma cena dele que deixará todos de queixo caído.

Zazie Beetz é a vizinha Sophie Dumond que até participa de bons momentos do filme, inclusive de uma reviravolta. No entanto, achei que sua personagem poderia ter sido melhor utilizada na trama. Mas também não prejudica em nada.

Brett Cullen entrega um Thomas Wayne que remete ao estereótipo do homem rico, soberbo, soberano e egoísta, intitulando-se como a salvação de Gotham. Por essas características já é possível saber que consequências estão por vir.

Considerações finais

A cena final de Coringa traz o ápice da violência e do impacto em um grande motim na cidade que revela os seguidores fanáticos a favor do caos, o que faz nascer um dos maiores vilões das histórias em quadrinhos em um desfecho ousado, forte e explícito, deixando os espectadores surpreendidos até os créditos surgirem na tela.  

Coringa é um filme intenso, forte, cru, impactante, chocante e imprevisível do começo ao fim. Tem um elenco de apoio que segura bem as pontas, mas quem reina do início ao fim é Joaquin Phoenix, que entrega uma interpretação frágil, dúbia, violenta e complexa que divide os sentimentos dos espectadores. É um filme original que será incômodo para todos, no bom sentido. Assista uma, duas, três vezes para conhecer e compreender um personagem icônico, um puro vilão que não nasceu assim, mas que se tornou o efeito colateral de uma cidade esquecida e uma sociedade dividida.

Ficha Técnica

Coringa

Direção: Todd Phillips

Elenco: Joaquin Phoenix, Robert De Niro, Zazie Beetz, Brett Cullen, Frances Conroy, Glenn Flesher, Marc Maron, Brian Tyree Henry, Dante Pereira-Olson, Douglas Hodge, Bill Camp. Shea Whigham e Josh Pais.

Duração: 2h01min

Nota: 9,5

Tags: brett cullencoringacriticafilmesfrances conroyjoaquin phoenixjokerrobert de nirotodd phillipswarner bros pictureszazie beetz
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Jornalista, 30 anos, seriemaníaca assumida, cinéfila de coração e consumidora de livros nas horas vagas. Assisto filmes a qualquer hora, mas séries só na madrugada. É coisa minha mesmo.

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