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Home Cinema

Crítica: Ad Astra – Rumo às Estrelas

Camila Savioli Por Camila Savioli
26/09/2019
em Cinema, Destaque, Resenha
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foto do filme ad astra
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Ad Astra – Rumo às Estrelas faz o público imaginar que vai acompanhar um suspense espacial, mas a história nos entrega um viés completamente diferente, fugindo da tradicional aventura de ação e direcionando os olhares para uma história bem reflexiva, emocionante e inteligente, que vai ganhar pontos de vistas distintos para cada pessoa que for assistir. É uma sessão de terapia especial com uma atuação nua e crua de Brad Pitt.

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Dirigido por James Gray, Ad Astra – Rumo às Estrelas acompanha Roy McBride, major, piloto e engenheiro espacial de grande talento e reconhecimento na área. Ele é filho de H. Clifford McBride (Tommy Lee Jones), lendário astronauta que fez o seu nome ao iniciar uma grande pesquisa e viagem para buscar vida inteligente aos arredores de Netuno. No entanto, Clifford nunca mais voltou à Terra, sendo dado como morto, e esta é a grande e nova missão de Roy: após 20 anos de ausência, o filho recebe a notícia de que seu pai está vivo e, agora, terá que iniciar uma longa viagem até Netuno para buscá-lo. Mais do que reencontrá-lo, Roy terá que lidar com todos os sentimentos que voltam à tona, especialmente pela ausência paterna e amorosa, sendo este o ponto crucial que fará o público entrar em uma jornada psicológica de autodescoberta do protagonista.

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Como disse, Ad Astra nos dá uma ideia de que possa ser apenas mais uma história de aventura, ação, mistério e investigação espacial. No entanto, James Gray entrega uma obra-prima que faz o público mergulhar em uma onda psicológica sobre a vida, mente e alma de Roy McBride, em um cenário espacial único, estonteante – que ganha a excelente direção de fotografia de Hoyte Van Hoytema –  e bastante sensorial, dando ao espectador a sensação de estar viajando ao lado do personagem e sentir o leve frio na barriga com a ausência da gravidade.

Ad-Astra-4

Antes de adentrar à jornada do herói em sua busca, um dos pontos que chama a atenção em Ad Astra – Rumo às Estrelas é a construção de um cenário tecnológico avançado, situando o espectador em uma época altamente moderna e high-tech, com direito a grandes construções espaciais na Terra, Lua e Marte, fazendo ponte entre os planetas e estrelas por meio de ‘aeroportos espaciais’, serviços de primeira ponta, além de naves e foguetes de última geração. É incrível e surreal ver a audácia do homem em estar apto a elaborar tais construções para fazer esse tipo de ligação dentro do sistema solar, o que faz o público compreender melhor a ganância e ambição em busca de vida inteligente em locais longínquos da Terra. Junto a este cenário, ganha-se uma fotografia colorida que oscila entre preto, amarelo, azul, verde, cinza e vermelho, variando as tonalidades de acordo com a situação e a emoção do protagonista, um ponto importante a se levar em consideração.

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Mas Ad Astra – Rumo às Estrelas não é apenas uma viagem no espaço e, apesar de apresentar um roteiro bem simples que se molda na jornada do filho em busca de seu pai desaparecido – além de algumas cenas de ação como uma perseguição na Lua e um ataque de primatas dentro da nave – o que torna o filme único e um ‘tapa de luva’ no rosto é a forma intimista e direta de apresentar reflexões sobre o ser humano por meio da vida e história de Roy.

Ad-Astra-7

No início do filme, o público se depara com um Roy talentoso e bem requisitado em sua área, mas, internamente, deparamos com um homem egoísta, frio, calculista em sua calmaria, que se esquiva daqueles que o ama e demonstra remorsos e feridas com o seu passado, especialmente com a relação paternal trincada.

Ao receber a notícia sobre o seu pai estar vivo e iniciar uma viagem sem saber qual será o resultado, Ad Astra convida o espectador a viajar em um cenário universal estonteante em que vai acompanhar a desconstrução psicológica e emocional do protagonista que, consequentemente, servirá como uma boa sessão de terapia e desconstrução psicológica de si próprio, criando uma visão e reflexão diferente para cada um.  

Ad-Astra-3

O grande mérito de Ad Astra – Rumo às Estrelas está na interpretação minimalista e, ao mesmo tempo, ampla de Brad Pitt, uma vez que ele é o filme. Em várias cenas, a câmera está com o close em seu rosto, levando o público a adentrar na mente de Roy e compreender o que está sentindo e pensando nesta viagem.

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A cada avaliação psicológica que o personagem é obrigado a se submeter, junto com momentos em que sofre alucinação devido à falta de oxigênio em determinadas situações, compreendemos a mudança do seu estado de espírito, migrando da calmaria estática para desequilíbrios, fraquezas e desentendimentos que o faz reposicionar seus pensamentos com relação a tudo o que fez ou deixou de fazer, as coisas e pessoas que não valorizou, a falta de atitudes em momentos cruciais, levando-o para uma fase de autocorreção, autoconhecimento, redescoberta e recomeço. Com poucos diálogos e bons, Brad Pitt entrega pelo olhar e expressão tudo o que o personagem sente e quer dizer, dispensando explicações repetitivas e complementando sua narração em off no filme.

Além disso, há um paralelo entre a solidão do protagonista em meio ao infinito universo, o que o faz reavaliar o significado de valorizar os pequenos detalhes, até mesmo, os erros e fracassos.

Ad-Astra-1

Mesmo o filme sendo todo de Pitt, o elenco faz um complemento satisfatório na jornada do protagonista, como é caso de Liv Tyler que interpreta sua ex-esposa; Ruth Negga, que interpreta uma astronauta que também sofre com os efeitos colaterais do desaparecimento de Clifford; o apoio psicológico do personagem de Donald Sutherland; e, é claro, o confronto com o passado e sentimentos não resolvidos com o pai, interpretado pelo ótimo Tommy Lee Jones que, por sinal, entrega um desfecho bom, triste e cortante.

Considerações finais

Ad Astra – Rumo às Estrelas vai atingir o público de várias formas. Com uma história simples sobre um filho em busca de seu pai desaparecido, o filme faz uma reflexão inteligente sobre solidão, egoísmo, autocorreção, autoconhecimento, redescoberta e recomeço em um cenário espacial que faz o público mergulhar em uma trama que impacta de forma divergente.

Ficha Técnica

Ad Astra – Rumo às Estrelas

Direção: James Gray

Elenco: Brad Pitt, Tommy Lee Jones, Ruth Negga, Liv Tyler, Donald Sutherland, Natasha Lyonne e Sean Blakemore.

Duração: 2h3min

Nota: 8,9

Tags: ad astrabrad pittcriticadonald sutherlandfilmesfox film brasiljames grayliv tylerrumo as estrelasruth neggatommy lee jones
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Jornalista, influenciadora, seriemaníaca assumida, cinéfila de coração e consumidora de livros nas horas vagas. Assisto filmes e séries a qualquer hora!

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