Terceiro episódio e Sons of Anarchy ainda caminha a passos de tartaruga. Não me leve a mal, mas, como estou com grandes expectativas sobre a série, quero que o ápice da história chegue logo. Minha ansiedade está falando mais alto, mas sei que Kurt Sutter já tem uma carta na manga, uma bomba que vai deixar todos nós de queixo caído. Enquanto isso não acontece, vamos acompanhando as minas que estão prestes a explodir.
Mais uma vez, Jax caminha na medida em que sua sede de vingança aumenta. Pelas atitudes e ações, ele quer que uma gangue mate a outra. A bola da vez é colocar os Niners contra August Marks. Sinceramente, essa é uma jogada muito arriscada e acredito que Jax esteja brincando com fogo, uma vez que Marks deixou bem claro que não terá remorso em matá-lo ou qualquer outro de Samcro.
Não sei o que está acontecendo, se é só comigo ou também com os outros que acompanham a série, mas de novo fiquei confusa com as reuniões entre mexicanos, negros e chineses (estou pensando seriamente em comprar o livro para entender melhor). No momento em que Jax conversa com os Niners, não tinha entendido muito bem o porquê ele queria que o grupo ficasse contra Marks (só depois é que a ficha caiu). Entre um diálogo e outro, assistimos mais mortes que, na minha opinião, não foram importantes para este momento, mas tenho certeza que será de grande relevância lá pra metade da temporada.
Em outro plot, temos nossa amada Gemma levando um tapa na cara do pai de uma de suas companheiras que a ajuda a cuidar das crianças. Nisso, Abel (filho do Jax) presencia toda a briga. Já estava mais do que na hora de a criança começar a lidar com a realidade em que vive. Abel pode ser quieto, ter os diálogos mais curtos da série, mas de bobo ele não tem nada, uma vez que ele questiona a avó para saber se o pai faz coisas ruins.
Enquanto isso, a nova xerife da cidade é chamada para prestar ocorrência e deixa claro que quer manter um laço com os sons. Ela recebe até dinheiro das mãos de Chibs (até pensei que ia rolar algo a mais entre os dois). Será que ela quer mesmo participar disso ou seria uma armadilha para pegar o grupo?
Em outro plot, temos Juice. Sinto pena dele. Apesar das burradas, ele demonstra estar arrependido e quer voltar para a sua única família. No encontro com Chibs, ele percebe que não tem nenhuma chance com Samcro. “Sabe o que você faz? Pega uma arma, coloca na boca e atira”. Entendo a raiva e decepção do vice-presidente, pois ele era um dos melhores amigos de Juice e que mais o defendia desde a 4ª temporada, quando toda a traição começou. Apenas restam três opções para Juice: fuga, perdão ou morte. Qual delas vai ser?
A cena final nos traz mais dúvidas: aquilo foi mesmo importante? Relevante? Sinceramente, não sei. Para proteger a mãe, Jax vai até a casa do homem e lhe dá uma bela surra, uma forma de botar a sua raiva para fora. Achei desnecessário, mas creio que essa atitude será muito bem lembrada mais tarde.
Playing With Monsters trouxe as mesmas coisas que vimos nos dois primeiros episódios, só que em situações diferentes. Não quero que isso se prolongue, até porque a temporada é curta e vai ficar muito chato deixar tudo para o último episódio.
E você? O que achou?
Fotos: IMDB