Operação Big Hero, nova animação da Disney dirigido por Don Hall, relata o início de um grupo de herois que traz estereótipos americanos e japoneses. Além dessa mescla dar super certo, o filme apresenta uma turma que passa por maus bocados, mas conseguem dar a volta por cima, devido a sua força, inteligência e esperteza. A história se passa na cidade de San Fransokyo, nos Estados Unidos, onde Hiro Hamada, um garoto de apenas 13 anos, cria um poderoso robô para participar de lutas clandestinas na tentativa de ganhar uma graninha. Para que Hiro não desperdice seu talento com algo tão perigoso, seu irmão Tadashi, resolve levá-lo até ao laboratório onde trabalha repleto de invenções. Além de conhecer o lugar e os amigos do irmão, ele é apresentado a Baymax, um robô programado a ajudar pessoas enfermas. Apaixonado por tudo que viu, Hiro participa de uma feira para apresentar sua nova invenção, de forma a convencer o professor Callahan a permitir a sua matrícula na escola. Como as coisas não dão muito certo, Hiro precisa encontrar um jeito de superar a tristeza e os problemas ao lado dos amigos e do robô.
Posso dizer que a animação me surpreendeu bastante em todos os aspectos: trilha sonora, roteiro, personagens e fotografia. Operação Big Hero faz o público rir com o bom humor dosado, chorar em três cenas que, na minha opinião, são de arrancar o coração e aprender o valor da amizade e a superação. Quem já assistiu, vai entender melhor este último item que disse. Sem dúvida, o grande destaque do filme é Baymax, um robô extremamente carismático que te cativa rapidamente. Em momento algum imaginei que sua missão fosse ajudar pessoas doentes tanto física quanto emocionalmente. A ideia é fantástica, pois eles humanizam o robô criando um laço de afeto e carinho por Hiro e vice-versa. Outro personagem que eu adorei foi Fred, mais conhecido como Fredzilla. Um típico jovem extrovertido e largadão. De primeira, você acredita que ele é o bobão da turma, mas, no decorrer do filme, o espectador fica surpreso com o personagem e ainda descobre quem é seu pai (sim, fiquei de boca aberta quando vi quem era). Wasabi e Honey Lemon dão o toque especial ao grupo. GoGo Tomago é uma garota forte e apresenta ótimos traços de um heroína. No entanto, esperava que ela fosse um pouco mais rebelde. Mas, mesmo assim, ela não perde o seu encanto em nenhum momento.
Operação Big Hero é pra lá de surpreendente e, com certeza, vale a pena assistir, especialmente, pela dupla Hiro e Baymax. Quando os dois se juntam, a risada e o choro são garantidos. Não posso dizer muita coisa, pois qualquer informação a mais estragaria a empolgação para assistir ao filme. O final é satisfatório e ainda dá grande abertura para uma continuação.
Operação Big Hero ganhou o Oscar de melhor animação. Foi merecido!
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PS: Sem dúvida, a melhor cena é quando Baymax fica sem bateria. Impossível não rir nesta hora!
Ficha Técnica
Operação Big Hero
Direção: Don Hall
Elenco (dubladores no Brasil): Kéfera Buchmann, Robson Nunes, Marcos Mion e Fiorella Mattheis.
Duração: 1h42min
Nota: 10
