Quando soube que haveria um spin-off de Once Upon a Time dei pulinhos de alegria! Não pensei duas vezes em começar a acompanhar a nova série da emissora americana ABC. Once Upon a Time In Wonderland, de Edward Kitsis e Adam Horowitz, se baseia no mais conhecido conto de fadas de Lewis Carroll, Alice no País das Maravilhas.
A trama se inicia quando Alice (Sophie Lowie) é considerada como louca ao contar histórias fantásticas sobre o País das Maravilhas e como conheceu o amor de sua vida, o gênio Cyrus (Peter Gadiot). Para fazê-la esquecer de todas essas imaginações, inclusive de sua paixão, seu pai a interna em uma clínica. No entanto, com a ajuda do Coelho Branco (John Lithgow) e do Valete (Will) de Copas (Michael Socha), Alice foge e retorna à Wonderland.
O principal objetivo da garota é encontrar seu amado, que foi capturado pelo feiticeiro Jafar (Naveen Andrews) (meu personagem favorito da série) e a Rainha de Copas, Anastásia (Emma Rigby). A razão disso tudo é que o vilão quer completar o trio de lâmpadas mágicas para obter poder total.
Até o oitavo episódio da série, vimos os obstáculos enfrentados por Alice, sua história de amor com o gênio e sua relação complicada com o pai. Também acompanhamos as histórias do Coelho, Will e sua relação com Anastásia e como Jafar se tornou poderoso e mau.
De um modo geral, posso dizer que a série começou abaixo das minhas expectativas. Os plots eram fracos e alguns personagens não convenciam, como é o caso da Rainha (algumas vezes, chegava a me irritar suas caras e bocas). O único plot que chamou mais a minha atenção foi a infância de Jafar em Agrabah e como ele adquiriu os poderes com o passar dos anos.
Porém, nos 45 minutos do segundo tempo (o último episódio antes do hiatus de fim de ano) temos um cliffhanger bom e de deixar os telespectadores bastante curiosos. Para impedir que Jafar faça o pior, Valete usa seu único desejo para acabar com o sofrimento de Alice. Ao apagar todas as coisas ruins, Cyrus também é liberto. No entanto, como toda lâmpada mágica precisa de seu gênio, a bola da vez foi Will.
O retorno da série veio com força e novidades para a história, como a libertação da criatura mais temível e poderosa de Wonderland, Jaguadarte, a união do quarteto (Will, Anastásia, Alice e Cyrus) para acabar com o mal e a luta final entre Jafar, Amara (a serpente que sempre acompanhava Jafar) e Nyx (a guardiã do poço dos desejos).
Infelizmente, Once Upon a Time in Wonderland não obteve muita audiência e foi cancelada já na primeira temporada. Fiquei bastante satisfeita com a season finale, pois a série teve um final “redondo” e digno a todos os personagens sem ficar nada a desejar.
Há rumores de que vamos ver alguns destes personagens, como o Will, em Once Upon a Time, já que em um dos episódios descobrimos que ele já morou em Storybrooke. Eu ficaria super feliz se esse cross entre as séries acontecesse.
De um modo geral, vale a pena assistir a série e ver que é possível contar novas histórias a partir de referências dos grandes clássicos da Disney, como Alice nos País as Maravilhas e Aladdin. Mas, não vou mentir: ela começa fraca, mas no decorrer da temporada, a história ganha certa força.
Minhas teorias
No último episódio, não foi revelado o paradeiro da lâmpada de Jafar (sim, o vilão se torna um gênio e isso não é spoiler se você já assistiu ao desenho Aladdin). Será que o vilão foi parar em Storybrooke? Isso seria bem legal, pois teríamos O Retorno de Jafar, uma vez que o personagem não está morto.
Um plot muito bom: alguém libera o Jafar em Storybrooke e, para derrotá-lo de uma vez por todas, Will pede que Alice e Cyrus se juntem a ele, Emma e todo o grupo para mais uma batalha. Assim, teríamos nossos personagens mais uma vez conosco. O que acham? Isso seria muito interessante!