Uma das coisas que eu mais gosto de fazer quando estou em uma livraria é folhear os livros, apreciar capas, títulos e escolher qual será o eleito da vez. Entre idas e vindas, uma capa azul turquesa com letras escritas “em giz” saltou aos meus olhos. Não pensei duas vezes e corri para saber sobre o que se tratava A Culpa é das Estrelas.
Segundo a sinopse:
“Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante – o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel se chama Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno infinito das páginas em branco de suas vidas”.
Não comprei logo de cara, mas dias depois, ganhei o livro da minha amiga (obrigada Lucy) e o devorei em menos de uma semana. Posso dizer que a história me cativou logo de cara e o seu final me surpreendeu por completo. Assim que soube que o filme iria sair vibrei de emoção. Após meses de espera, o grande dia chegou.
Posso dizer com todas as letras que o filme, dirigido por Josh Boone, fez jus ao best-seller de John Green e cumpriu o prometido, narrando a trajetória da protagonista Hazel Grace (interpretada pela talentosa Shailene Woodley) e de seu amor Augustus “Gus” Waters (interpretado por Ansel Elgort, nosso ator revelação).
De um lado, você tem uma garota que vive com os pés no chão e sabe o que a vida lhe reserva, mas resolve se entregar de braços abertos aos pequenos infinitos quando conhece Gus, um garoto não só bonito e charmoso, mas também cativante, bem humorado, que quer levar o melhor de sua vida sem ser esquecido. Todas essas características são vividas no filme e consegui enxergar exatamente como imaginei enquanto lia o livro.
Na minha humilde opinião, o roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Webertrouxe todos os elementos essenciais da história e estes foram muito bem desenvolvidos pelos atores que trouxeram naturalidade e descontração. Mesmo sabendo o final (quem leu o livro sabe o que estou falando), você dá muitas risadas com Gus e seu jeito de ver o lado bom de ter câncer; a maneira como Isaac (melhor amigo de Gus) desconta sua raiva sobre a doença e o término de seu namoro; e as caras que Hazel faz quando está ao lado do garoto que a acha bonita desde o primeiro dia em que a viu. Mas, também, você chora muito, não só pela grande reviravolta que atinge e aflige os personagens, mas também pela história trazer à tona a reflexão de que as pequenas coisas da vida, por mais simples que sejam, podem te fazer feliz: um elogio inesperado, uma mensagem, um piquenique no parque, uma viagem ou uma declaração de amor.
Já li e ouvi comentários de que o livro é melhor do que o filme. Sinceramente? Dessa vez, eu discordo. Para mim, os dois são ótimos. É claro que o livro traz um requinte de detalhes e quem assistiu ao filme vai notar que alguns momentos não foram retratados. No entanto, não se esqueçam que o filme é “baseado”, “adaptado”. Eu gostaria muito de assistir todas as cenas descritas no livro, mas para isso, precisaria que o filme durasse umas três horas ou mais. E posso ser sincera novamente? O livro é demais, mas o filme me emocionou em dobro. Fiquei feliz com a escolha dos atores, pois a química entre eles te conquista e faz você se apaixonar ainda mais pelos personagens. Não consigo ver a Hazel e o Gus serem interpretados por outros atores a não ser Shailene e Ansel.
Neste momento eu só tenho que agradecer a John Green. Obrigada por escrever uma história simples e profunda, alegre e triste. Obrigada por lembrar as pessoas de que alguns infinitos são maiores que os outros.
E você? Já leu o livro ou assistiu ao filme? Pode conferir a história, pois vale muito a pena. Okay?