Depois de quatro anos, Thor volta às telonas do mundo com o objetivo de tirar a má impressão de seu último filme, Thor: O Mundo Sombrio. Sob a direção de Taika Waititi, Thor: Ragnarok traz uma combinação mais interessante do que seus antecessores.
O diretor utiliza uma seleção de fatores para entreter o telespectador, insiste nos personagens mais conscientes referentes às suas habilidades, aspirações que, de alguma forma, estão maduros.
Agora, se ainda não se deu por satisfeito, confira os cinco motivos para assistir Thor: Ragnarok e se convencer que este é o melhor filme sobre o Deus do Trovão até agora.
Enredo
De cara, Thor (Chris Hemsworth) vai precisar sair de uma enrascada que terá ligação com uma das cenas finais, porém o grande objetivo do Deus neste filme é livrar o mundo de Ragnarok e, assim, impedir a destruição de Asgard e, claro, da civilização. Porém, ele não conta que por trás de tudo isso está Hela (Cate Blanchett), a vilã da vez que é astuta e muitíssimo poderosa.
Mas, antes de ficar frente a frente com a vilã que, apesar de maravilhosa tem um papel secundário na trama, o super-herói terá que lutar pela sua vida em um universo paralelo para ser capaz de salvar o mundo dessa destruição.
O Incrível Hulk X Deus do Trovão
A última vez que vimos Hulk é em Vingadores: A Era de Ultron, onde ele misteriosamente sumiu e ninguém soube dizer seu paradeiro. É aí que ele surge no mesmo mundo paralelo que Thor, pois o grandão é o campeão dos gladiadores e com sua raiva, força e glamour poderá destruir Thor na arena e tudo isso diante de torcedores fervorosos.
Esse encontro é, com certeza, uma das melhores cenas do filme e muito aguardada por grandes fãs dos quadrinhos da Marvel. Apesar de um Hulk durão e violento, não tem como não ficar feliz em vê-lo e de alguma forma satisfeito em estar em um mundo que o ama.
A participação do personagem também é uma forma de contar a jornada desse herói tão incompreendido, que muito provavelmente não terá um novo filme solo sobre Bruce Banner e seu alter-ego, mas tem participação garantida em Vingadores: Guerra Infinita (estreia em abril de 2018) e em Vingadores 4, que está previsto para 2019.
Um prato cheio de humor
Talvez para os fãs mais clássicos, as inúmeras piadas feitas pelo herói não agradem muito, até porque tem piada do começo ao fim e nem todas são engraçadíssimas. Mas, esse é o grande diferencial do filme do Thor, é diferente porque tem grandes pitadas de humor e, ao mesmo tempo, é capaz de ser cheio de ação e efeitos especiais que agradam bastante.
Trilha sonora
Rock e mais rock. A trilha sonora foi formada pelo músico e compositor Mark Motherbaugh, responsável por trilhas sonoras de filmes como Anjos da Lei (2012), Uma Aventura Lego (2014) e Tá Chovendo Hambúrguer (2009).
A intensidade das músicas, como a ‘Immigrant Song’, do Led Zeppelin, traz um aspecto formidável para as cenas que se seguem, principalmente nas batalhas, deixando tudo mais empolgante.
Recorde de bilheteria
Pois é, em pouco tempo o filme já superou as expectativas e quebrou as bilheterias mundiais, no valor de US$ 833 milhões, consequentemente superando a marca do filme da Mulher-Maravilha, que fez US$ 821 milhões mundialmente.
Além disso, essa marca não se compara com o valor alcançado de Thor: O Mundo Sombrio, o valor foi bem abaixo se comparado com o atual, US$ 644,6 milhões. Vale lembrar que a maior bilheteria de filmes de super-heróis ainda pertence ao Homem-Aranha: De Volta ao Lar, com US$ 880 milhões.
Considerações finais
Thor: Ragnarok sem dúvida é um dos filmes de heróis mais diferentes que você vai assistir, seja por conta do amadurecimento dos personagens ou pela grande comédia que o filme se torna. Vale a pena assistir e tirar suas próprias conclusões, mas com certeza será um ótimo passatempo para curtir sozinho ou com a família.
Ficha Técnica
Thor: Ragnarok
Direção: Taika Waititi
Elenco: Chris Hemsworth , Tom Hiddleston , Mark Ruffalo , Lou Ferrigno , Idris Elba , Cate Blanchett , Tessa Thompson, Jeff Goldblum, Karl Urban, Zachari Levi, Anthony Hopkins, Ray Stevenson, Rachel House e Rob Mayes.
Duração: 130 minutos
Nota: 8,5