A season premiere de Sons of Anarchy voltou para mostrar que a sétima temporada será marcante, agressiva e com muitas reviravoltas chocantes. Logo de cara temos Jax Teller (Charlie Hunnam) na cadeia agredindo brutalmente um dos prisioneiros. Tudo isso para ganhar a confiança de Ron Tully (Marilyn Mason), o líder e defensor da supremacia branca. Jax pretende buscar novos aliados para reforçar e proteger o clube.
Enquanto isso, a promotora Patterson confirma que não há provas que incriminam o presidente do clube no assassinato de sua esposa, Tara (Maggie Siff), morta brutalmente no último episódio da temporada passada por Gemma (Katey Segal), mãe de Jax.
Ao sair da cadeia, Jax mergulha de cabeça em achar uma forma de restabelecer o clube dentro tráfico de armas legalmente. Achei essas cenas um pouco chatas, com encontros, reuniões e o uso de expressões que não dava para entender certas coisas que eles diziam. Com certeza eles já usaram esses termos em outras temporadas, mas, como já faz um tempo que assisti, não estou lembrando direito (tentem relevar rs).
Em outro plot vemos a forma como Gemma está lidando com tudo. Solitária, ela cuida dos netos, da casa, do clube e do filho, como se ela não tivesse feito nada. Por um lado, vemos o seu jeito frio de lidar com a situação, mas, por outro, seu olhar entrega o medo que sente ao saber que, mais cedo ou mais tarde, ela será descoberta, mesmo que ela faça de tudo para isso não acontecer. Além disso, ela protege Juice (Theo Rossi), um dos integrantes do clube que sabe o seu segredo. Ppara guardá-lo a sete chaves, ele eliminou o xerife Eli (Rockmond Dumbar), que presenciou a morte de Tara.
Unser (Dayton Callie), o ex-policial e amigo do clube sabe que Gemma está envolvida na morte da nora, mas ainda não consegue admitir isso. Em seu plot, ele ajuda Wendy (Drea de Matteo) a voltar para casa para ajudar com as crianças e ainda descobre o paradeiro de Juice.
O grande final ficou reservado para uma festa de “boas vindas” ao Jax. O líder de Samcro convida a gangue dos Mayans, Bastards e dos chineses para a bagunça. No entanto, o alvo da vez é um chinês acusado de ser o assassino de Tara. Ao som adaptado de Bohemian Rapsody, a música traz um toque clássico à cena bruta: Jax tortura e mata cruelmente o rapaz.
Achei o primeiro episódio um pouco parado, no entanto, o propósito dele foi aumentar as dúvidas dos telespectadores e mostrar o estado psicológico de cada personagem após as grandes tragédias ocorridas na sexta temporada. Jax está impiedoso, frio e com sede de vingança (alô, Emily Thorne? rs). Infelizmente, tudo isso está deixando-o cego e dando a entender que ele vai descontar toda a sua raiva em tudo que vier atrapalhar seus planos.
As atitudes de Gemma me deram repulsa. A forma como ela encara o seu filho e finge ser a melhor mãe do mundo, simplesmente, dá raiva. Em uma das cenas, ela afirma que o único jeito de olhar nos olhos de Jax é dizer que ela é a única que pode manter a família unida; que os netos precisam da imagem de uma mulher forte em suas vidas.
Já Juice, o medo é o seu pior inimigo e quem acompanha a série sabe o que estou falando. Uma hora, ele vai cansar de fugir e vai acabar se entregando e contando toda a verdade.
A única coisa que não entendi direito foi o Jax matando o chinês. Seria uma armação dele, ou manipulação da mãe? Na cena, dá a entender que Gemma recebeu a ordem para dizer que o rapaz é o verdadeiro assassino. Se for mesmo um plano, porque ele escolheu esse rapaz? Ou, por que Gemma disse tamanha besteira? Sim, fiquei confusa.
O que posso afirmar é que essa morte vai desencadear uma grande guerra entre as gangues.
Ah, não se esqueçam: Kurt Sutter adora trollar a gente. Nem tudo parece ser como é.