A HBO Max anunciou a adaptação do livro Torto Arado, do autor Itamar Vieira Junior. O desenvolvimento será no formato de série, que ficará sob a direção de Heitor Dhalia.
“Esta é uma obra muito forte, tanto para os brasileiros quanto para o público de qualquer lugar do mundo, por abordar temas relevantes de maneira única. Por isso, estamos dando início ao desenvolvimento deste projeto, que, futuramente, pode sair do papel e tornar-se uma grande produção”, explica Marcelo Tamburri, Head de Desenvolvimento de Conteúdos Roteirizados para a HBO Max.
O título está em fase de roteirização em que o desenvolvimento da ideia dentro do formato de série será avaliado pela Warner Bros. Discovery. O livro de grande sucesso está sendo adaptado pelas roteiristas Luh Maza, Renata Di Carmo, Maria Shu, Viviane Ferreira e a roteirista assistente, Ceci Alves. Caso o roteiro seja aprovado, o projeto será assinado com a produtora responsável, Paranoid, que adquiriu os direitos do best-seller, para então começar a produção dos episódios.
Na história, a infância das irmãs Belonísia e Bibiana é marcada por um acidente com uma faca, no qual a primeira perde a língua e a segunda passa a ser a voz da outra. Nem mesmo o tempo ou a distância serão capazes de impedir que elas se unam novamente em uma luta de gerações: o direito à terra.
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“O convite do Heitor Dhalia para adaptar Torto Arado veio carregado de encantamento e também responsabilidade em trabalhar com este fenômeno que reuniu tantas pessoas em torno de um livro brasileiro contemporâneo. Logo nas primeiras conversas, Heitor e eu nos conectamos no desejo de expandir o universo do Itamar ao longo de nossa narrativa, mantendo fidelidade à sinestesia e comoção que o livro nos provocou. Estou transpondo esta literatura e seu imaginário em ação e imagem e reconstruindo o tempo da história ao lado de outras autoras negras que tanto admiro (Maria Shu, Renata di Carmo, Viviane Ferreira e a assistente Ceci Alves) o que traz para a escrita da série um olhar atravessado por vivências e ancestralidades comuns às personagens principais e narradoras. Queremos que o espectador conheça – e reconheça – a fazenda Água Negra e seus habitantes, os males e as forças que são endêmicas a esta representação do Brasil profundo”, revela Luh Maza, roteirista chefe.